sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

E Nasce Um Psicopata



Era novamente verão, ele é tão chato e monótono quando você não tem nada para fazer. Tédio. Essa era a palavra que definia minha vida, não muito longa. O que mais desejava era uma simples aventura. Bater em alguém na rua, xingar alguém, amar alguém, ficar com alguém, tantas possibilidades, mas não havia ninguém. 
Eu queria sair para algum lugar que fizesse meu coração saltar e quase sair pela boca, não que eu quisesse morrer, isso não, por favor! Sou muito novo para morrer, tenho apenas 14 anos. 
Sabe, uma vez pensei em escrever em um diário, sei que isso parece coisa de menininha, mas seria legal relatar minha vida e deixar para a humanidade. Mas não sei o que escreveria nele, não acontece nada. Realmente nada demais. Apenas um pouco de bullying  na escola (olha para os lados para ver se não tem ninguém espionando.). 
Tudo por causa do nome idiota que tenho, minha mãe deveria estar bêbada e drogada e ter batido a cabeça para poder pensar numa bosta dessas. Ela provavelmente queria que eu fosse gay e me humilhar para o resto da vida. Há tantos nomes legais ou bonitos como:
Gabriel
Enzo
Renato
Tiago
Rafael
Dener
Adriel
Mas não, ela precisou me humilhar só porque não nasci menina. Meu pai a trocou pela minha tia mais nova, Maria Delícia Dazona, ela disse que eu nasci porque minha mãe bebeu demais na festa de Fim de Ano do trabalho. Bom, todos sabemos de onde vem os bebês, né?! 
Para parar de enrolar vou apresentar meu nome horrível: Jacinto Pinto Aquino Rego. 
Também, aquela mulher é uma louca, não tem condições de cuidar nem de si mesma. Eu milagrosamente sai normal, deve ser por causa do meu pai, que nem liga para mim. Ela só pensava em uma coisa: Machos. Cada dia ela dava para um cara diferente, parecia uma cachorra no cio. E graças a Deus ela nunca engravidou novamente, deve ser por causa do anticoncepcional que eu sempre colocava escondido no café dela. Não queria outra criança aqui, sofreria demais e não sirvo para o papel de babá. Já basta ser o empregado da casa.
Acho que meu pai tinha razão em trocar ela pela minha tia, pelo menos ela era responsável e gostava muito de mim. Um dia faço isso. 

3 de Janeiro de 1980

Querido Diário

Sabe pela primeira vez tenho algo legal para contar. Aconteceu uma das melhores coisas da minha vida ontem. Eu finalmente estou livre, mas guarde segredo (kkkk). Nesse momento estou escrevendo no ônibus que está indo para o Amazonas. 
Vou contar como foi ontem:
Cheguei da escola e eu ouvi os gemido vindos do quarto, fui até a porta, que estava semiaberta. Sinceramente, levei uma porra de um susto, o zelador que também era tipo um conselheiro para os alunos da escola estava trepando com a biscate. Voltei para a cozinha e peguei uma panela de pressão e uma faca (peixeira) , pensei que serviria. 
Retornei ao quarto e enquanto ela estava de quatro com os olhos fechados, acertei com a panela de pressão a cabeça do zelador fazendo-o desmaiar, repeti o movimento com a minha mãe. E assim cessei os gemidos que me irritavam mais e mais. Dei tapas na cara dos traidores para recobrarem a consciência, não fazia sentido eu me divertir sem plateia, por causa disso estavam desorientados, mas para evitar que tentassem escapar amarrei-os na cama. Primeiro cortei a piroca do desgraçado com a faca, fazendo movimentos lentos para que ele apreciasse a dor, ele gritava de dor e para calar sua boca enorme, carinhosamente enfiei o querido dele na goela dele. Ela me olhava horrorizada, aquela expressão parecia a melhor que ela exibiu até hoje. Dei-lhe um beijo na bochecha e disse suavemente: "Cheguei mamãe." Com a ponta da faca caminhei pela barriga que um dia me abrigou, como agora estava feliz de ter nascido, isso me proporcionou o benefício da vingança. E disse: "Já que você é uma maldita ninfomaníaca, dê para o Diabo." Meti a faca no lugar por onde sai e o lugar no qual ela sempre queria meter outra coisa. Ela gritou de dor, talvez os vizinhos tenham ouvido. Mas não me importei. Sorri. Corri para a cozinha sorrindo e por vezes gargalhando, não conseguia conter a alegria e o prazer que tomavam meu corpo. Peguei o alicate e mais uma faca. Quando voltei para o quarto vi a cama gloriosamente manchada de um vermelho pecaminoso. Com o alicate arranquei dente por dente daquela boca que já se encontrara com tantos machos que ultrapassa a população do Japão. Já cansado daquela brincadeira resolvi dar um fim naquilo, com a faca cortei sua garganta, fazendo com que o líquido vermelho me manchasse. 
Após terminar o espetáculo tomei um banho demorado e liguei para minha tia Maria. Pedi para me levar com ela, justificando que minha mãe havia me abandonado e fugido com o zelador da escola, não era bem uma mentira, a vadia realmente fugiu, só que para o inferno. 


Moral da História: Pense no Futuro do seu filho.











Autora: Prima da Giih

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